PAINEL MONOLÍTICO

Painel Monolítico EPS

O Painel Monolítico é composto por uma placa de EPS (Poliestireno Expandido) indicado para substituição de alvenaria estrutural, para realizar o fechamento externo e interno de edifícios com estrutura de concreto armado ou metálica, para obras e reformas de ampliação de edificações tanto na área comercial, industrial, como na residencial pois possui ótima funcionalidade contra chamas, execução de lajes inclinadas e de muros de fechamento.

Ao utilizar o Painel Monolítico é proporcionado á você uma maior agilidade de execução, facilidade de manuseio e otimização de mão de obra como corte e montagem, leveza, conforto térmico,eliminação do disperdício de materiais e menor impacto ambiental, menor incidência de patologias construtivas relacionadas à falta de padronização e desempenho. 

- A densidade padrão do Painel Monolítico está entre 10 e 12 Kg/m³

- As chapas possuem distanciadores plásticos, que proporcionam um posicionamento exato das telas a 10mm das placas do núcleo.

Comparando com método convencional de construção

Numa construção convencional, existe a necessidade de uma estrutura de concreto armado (vigas e pilares) para sustentar a sua edificação, no entanto o sistema monolítico dispensa colunas e vigas, pois ele é estrutural e utiliza somente 10% de todo o aço usado no sistema tradicional. (Para Fuhr, 2017)

O sistema com painéis monolíticos em EPS apresenta característica de carregamento distribuído e economia nas fundações, devido à redução do peso próprio, deixando fácil a execução da obra, um fator positivo para arquitetos e engenheiros usarem a criatividade no projeto de construção!

Ecologia do Painel

O sistema de construção com EPS é 100% reciclável, sendo o que menos agride o meio ambiente comparado com outros métodos construtivos, tendo um bom resultado quanto ao canteiro de obras, já que os resíduos que ficam podem ser reaproveitados de outras formas.

“O EPS não contém qualquer produto tóxico ou perigoso para o ambiente e camada de ozônio (está isento de CFCs). O gás contido nas células é o ar. Para sua produção é necessária pouca energia por se tratar de um plástico e por ser muito leve, assim como provoca pouquíssimos resíduos sólidos ou líquidos” (ACEPE, 2009).

“Com estas características de isolamento térmico, além do conforto térmico e acústico sua utilização em processos construtivos, produz edificações que contribuem para uma menor utilização dos recursos energéticos do planeta (aparelhos de ar condicionado e ou aquecedores, por exemplo), contribuindo significativamente para o aumento dos índices de construções com eficiência energética” (PRINTES, 2018).

Infiltração

Em muitas construções o maior problema encontrado tem relação com a infiltração. Onde há um contato com o solo, as paredes tendem a capturar mais umidade, ocasionando mofo, fungos, estragando pinturas de paredes, e diminuindo a resistência da casa com o passar do tempo. Mas com o Painel Monolítico, esse problema é evitado pois o material ao receber a infiltração do lado de fora, não absorve para dentro, já que a camada de argamassa na parte externa não tem relação com nenhuma camada de argamassa interior, isso permite que o sistema de painéis de EPS seja um isolante termoacústico e impermeável, por mais que a parede externa não esteja impermeabilizada, e a camada esteja completamente encharcada, a umidade não passará pelo isopor e não chegará do outro lado; pois o isopor é naturalmente impermeabilizante.

Encanamento e elétrica

Após a colocação dos painéis, e toda a amarração, é dado início à instalação do sistema elétrico e hidráulico. De modo inicial, é feito a marcação no EPS para em seguida, usado um gerador de ar quente, abrindo fendas onde será aplicado os conduítes e canos. As saídas hidráulicas e as caixas elétricas devem ser anexadas na malha de aço e alinhadas para ficarem no mesmo alinhamento.

Curiosidade

“Ao mesmo tempo em que os painéis estão sendo montados, são passadas as instalações elétricas, hidráulicas e de ar condicionado, tal como cabos, eletrodutos, luminárias, tomadas, drenos, ramais de água, entre outros.” (REIS, 2015 pág. 24  )