Placas de isopor são elementos técnicos moldados a partir do poliestireno expandido (EPS), utilizadas em projetos que exigem isolamento térmico, leveza e precisão dimensional. Suas aplicações abrangem desde sistemas de vedação e pisos flutuantes até soluções industriais e decorativas. A performance desse material está diretamente ligada à sua composição celular, ao controle de densidade e à qualidade dos cortes realizados em fábrica.
As placas isopor se adaptam a diferentes demandas da construção civil e da indústria. Em obras, são amplamente utilizadas como isolantes térmicos em lajes e coberturas, como suporte para contrapisos flutuantes ou como enchimento técnico para alívio de carga. Já em ambientes industriais ou comerciais, podem ser aplicadas em câmaras frigoríficas, revestimentos acústicos e elementos de design.
Além disso, a folha de isopor oferece excelente estabilidade dimensional, o que favorece seu uso em projetos que exigem encaixes sob medida e acabamento superficial controlado. Esse tipo de solução otimiza tempo e reduz perdas de material em campo.
A escolha da densidade correta é determinante para o desempenho final da placa de isopor. Densidades mais baixas são ideais para enchimentos e isolamento térmico leve, enquanto densidades elevadas são recomendadas em situações com exigência mecânica ou resistência à compressão.
Veja abaixo os principais impactos da densidade no projeto:
Embora existam formatos padrão no mercado, a personalização é um dos diferenciais mais relevantes das placas de isopor. É possível produzir peças com diferentes espessuras, larguras e comprimentos, atendendo ao projeto arquitetônico, à modulação de sistemas construtivos e à logística de aplicação.
A placa de isopor tamanho padrão costuma variar entre 1000 mm e 2000 mm de comprimento, com espessuras de 10 mm a 100 mm, mas formatos especiais podem ser moldados conforme necessidade.
Além da leveza, o grande diferencial das placas de isopor está no isolamento térmico eficaz e na baixa absorção de umidade. Essas características contribuem para a eficiência energética dos edifícios e permitem sua aplicação em ambientes com exigência de controle climático.
O EPS é um material 100% reciclável, e as sobras de produção ou corte podem retornar ao ciclo produtivo em forma de novas placas, ou blocos moldados, reduzindo o impacto ambiental e aumentando a eficiência da cadeia.
Sim, especialmente em conjunto com outros materiais. O EPS reduz a propagação de ruídos por contato e vibração, sendo eficaz em lajes entre pavimentos e divisórias internas.
A escolha deve considerar fatores como resistência à compressão, espessura desejada, densidade do material e se a aplicação é estrutural, térmica ou decorativa.
Espessura, comprimento e largura das placas são definidos conforme a modulação do projeto, o tipo de estrutura e os requisitos de desempenho térmico e mecânico.
Sim, desde que respeitadas as cargas admissíveis da placa escolhida. Essa prática é comum em pisos elevados, lajes de enchimento e sistemas com exigência de isolamento térmico sob o pavimento final.
Devem ser mantidas em local seco, arejado e sem exposição direta ao sol, empilhadas em superfícies planas para evitar deformações. A proteção contra impactos também é recomendada para preservar as bordas e superfícies.
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